Após um 2023 relativamente "bom" para os entusiastas de "esquerda" do Brasil, já que os mesmos contam com todos o aparato midiático para esconder o que os convém e celebrar a mediocridade, além da falta de vergonha em celebrar conquistas ou números que em nada os dizem respeito. 2024 se provará um ano terrível para a "esquerda", no mundo, o que claro inclui o Brasil.
Políticos de direita |
Até mesmo um observador político amador, como eu, é capaz de perceber a grande instabilidade política que todo ocidente está passando, já dura anos, e ainda perdurará por mais algum tempo. Quanto, saberemos. Mas já é também possível ver que o ponto de erupção já chegou em alguns lugares do mundo como El Salvador, Argentina e Holanda. Também é fácil perceber que o pendulo do poder penderá para à "direta". Quanto, saberemos.
A "esquerda" celebrou "derrotas"de figuras políticas como Jair Bolsonaro no Brasil, Donald Trump nos EUA e Benjamin Netanyahu em Israel como a derrocada da "extrema-direita" mundial, o que faz todo sentido, já que quando a "esquerda" geralmente "perde", está relacionado à queda de uma ditadura, o que implica mudança de regime.
O que eles não enxergam é que no ciclo do poder existem os "soluços" da caminhada. É que "tropeços" como Maurício Macri na Argentina trouxe Javier Milei, Matteu Renzi na Itália trouxe Giorgia Meloni, políticas centralizadores na União Europeia é o que mantém países como a Hungria, chefiada por Viktor Orbán, e a ascensão de políticos como Geert Wilders na Holanda. Estes, os já eleitos. Sem levar em consideração nomes como André Ventura em Portugal, Santiago Abascal na Espanha e Tino Chrupalla na Alemanha.
Na Europa, e como dizia José Ortega y Gasset - "O Reino Unido está sempre pelo menos 50 anos a frente do continente", a Grã-Britânia deve cimentar o começo da nova "era" da "direita no poder" no ocidente, mas não sozinha, é claro, França com Marine Le Pen e Alemanha com Björn Höcke.
Nas Américas, figuras como Nayib Bukele (El Salvador), Luis Lacalle Pou (Uruguai), Santiago Peña (Paraguai) e agora Javier Milei (Argentina) já são o prelúdio do que está por vir, como a volta de Donald Trump (EUA) [Se não, de Vivek Ramaswamy ou Ron DeSantis, com a benção de Trump] e no Brasil, uma improvável, mas não impossível, volta de Jair Bolsonaro [se não, de alguém sob sua benção] e quem sabe Pierre Poilievre no Canadá.
Claro, tudo não mudará em 2024, mas este ano é o ponto de "inversão" da ordem do poder no ocidente, e não tem volta, tudo é orgânico, não há "lideres da extrema-direita" global, regional ou local, e não se trata de idolatria a políticos, mas o apego a valores e o intendimento que polícia se faz com políticos. Para "eles, isso é o mais desesperador, resta a todos saber como será essa recondução aos eixos. Torcemos todos, para que da melhor forma e menos "tumultuada" possível.
Feliz 2024.
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