Made in Maranhão: O juiz que não promove justiça, a jornalista que não sabe ler e o médico que faz tudo por cavalos
O Maranhão é historicamente um dos estados mais importantes do Brasil, ao passo que mesmo após mais de um século sob colonato português não se encontrava "habitado" devido a sua difícil geografia, fauna, flora e agressividade dos índios que lá viviam. Em certo momento o estado ocupou quase metade do que era então a representação total do território brasileiro. Hoje em dia, conta com um ex-presidente vivo, um dos piores da história, que se diga de passagem, e também é um farto curral para encontrar-se políticos corruptos e de grande comprometimento com a prática. Um paraíso para governos intestinalmente comprometidos com a degeneração moral e cívica, como é, por exemplo, o governo chefiado pelo atual chefe de executivo nacional.
Os governos do PT (Partido dos Trabalhadores) já provaram sua incompetência em governar, até mesmo cidades minúsculas, reiteradas vezes, o maior exemplo disso foi o desastroso governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que criou um caos econômico, miséria, maior que a pandemia do Covid-19. Somado a isso, também nunca se constrangeram em "meter a mão" no dinheiro dos pagadores de impostos, como nos cados da "Máfia das Empreiteiras" e no "Petrolão", em que BILHÕES e BILHÕES de reais foram roubados, e "somente" alguns BILHÕES foram então recuperados pela força tarefa da Operação Lava Jato.
Mas onde o Maranhão entra nessa história toda?
Para, até mesmo, coordenar "esquemas" dessa magnitude são necessários "funcionários" com grande prática e profissionalismo na referida prática, além de grande comprometimento. E o "disso", o Maranhão está "lotado".
No estado que "duela" ano após ano pelo posto de primeiro lugar nos rankings de miséria, desemprego, analfabetismo, etc. Como certa vez disse Nelson Rodrigues, é necessário um árduo trabalho para se manter no topo. E não se engane, até mesmo o povo maranhense sabe exatamente quem são esses hábeis técnicos. O porquê de toda essa passividade foi tema para um vídeo curto que fiz durante as eleições de 2022 e que pretendo explicar melhor no futuro, mas que não é o tema dessa postagem.
E após todo esse rodeio, aos que ainda não entenderam, citarei apenas três desse "distinto" espécime de profissional que foram coletados desse grande celeiro chamado Maranhão:
O Ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), governou o estado por 8 anos e deixou seu ex-vice-governador para continuar seu "trabalho", elegeram-se com o discurso de combate a pobreza e ao domínio da Oligarquia Sarney no estado, entregaram mais miséria e se elegeram com a benção do Clã Sarney. E como Ministro não fala sobre combate ao crime organizado, sobre combate a corrupção, somente combate ao "crime contra as instituições democráticas".
A Senadora Eliziane Gama (PSD), apadrinhada do supracitado, elegeu-se com massivo apoio de uma ala das igrejas evangélicas do estado, igrejas essas que tinham e ainda tem seus pastores diretamente remunerados pelo Governo do Estado. Agora, na "CPI dos Atos Golpistas", com grande dificuldade até para ler perguntas, tenta conduzir as investigações a um resultado que não esclarecerá todas as dúvidas a respeito do infame 8 de janeiro de 2023.
O Ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União), um político de ocasião e que desde-se os primeiros dias no cargo, não parou de chamar atenção com escândalos como, asfaltar estrada que levam às suas fazendas com dinheiro de Emenda Parlamentar, utilizar os aviões da FAB para se apresentar em eventos de leilões de cavalo, e mais recentemente, ter bens retidos por pedido que resultam de uma operação da Polícia Federal que investiga casos de corrupção envolvendo o ministro e toda sua família.
Bem, esses foram apenas tês exemplos, a lista de Deputados Federais, o "outro" Senador, cargos secundários no governo Lula e muito grande. Se eu tivesse que incluir os políticos que atuam apenas dentro do estado, esse texto levaria dias para se concluído. Então, até a próxima, a "turma do Maranhão" certamente ainda tem muito a nos envergonhar.
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