Nordestino Rogério Marinho assume Ministério Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro

O novo ministro do Desenvolvimento Regional, o economista Rogério Marinho (PSDB), é o primeiro nordestino que assume uma pasta importante no governo de Jair Bolsonaro (Sem partido). Marinho é natural do Rio Grande do Norte, tendo nascido na capital, Natal, em 26 de novembro de 1963.

Foto: g1.com

Em sua carreira política já teve mandatos de vereador e deputado federal, cargos onde sempre demonstrou protagonismo. É apontado por analistas políticos e por seus pares, como alguém de grande conhecimento técnico e bem articulado no congresso nacional tanto que no processo de aprovação da Nova Previdência teve grande destaque, motivo pelo qual, alguns analistas acreditam que tenha sido elevado ao cargo de ministro Desenvolvimento Regional.

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Além disso, alguns analistas também creem que Rogério Marinho por ser do Nordeste pode significar uma movimentação de Bolsonaro rumo a melhorar sua imagem na região, pois, desde o início, o governo Jair Bolsonaro tem enfrentado problemas com os governadores do Nordeste em razão de a maioria ter demonstrado se opor à política e postura ideológica do atual governo, pois, os governadores nordestinos são alinhados à esquerda e principalmente ao petismo.

Desta forma além da competência de Rogério Marinho o governo possa está se movimentando no sentido de melhorar sua articulação junto aos parlamentares e até mesmo aos governadores do Nordeste, uma vez que, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional grandes ações podem ser comandadas na região o que poderia melhorar a imagem do presidente frente ao povo, visto que o Nordeste ainda representa a maior força da esquerda no país o que é, certamente, um incômodo ao bolsonarismo.

Se Rogério Marinho vai desenvolver um trabalho de boa qualidade à frente do Ministério do Desenvolvimento Regional só o tempo dirá, porém, fato é que o Nordeste, a exemplo de outras regiões do país, necessita urgentemente de ações efetivas para que se desenvolva e vença o atraso secular no qual ainda se encontra.