Flávio Dino não cansa de passar vergonha nas redes sociais


O governador do Maranhão, Flávio Dino do PC do B (Foto) não cansa de passar vergonha nas redes sociais. E em recente publicação no Twitter mais uma vez demonstrou este triste talento.

Fonte: Marco Aurélio De'ça.

O mandatário do estado resolveu comentar em sua conta no Twitter uma frase do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, também publicada na mesma rede social.

A frase em questão fora uma resposta de Moro às novas investidas do Jornalista e militante de extrema-esquerda, o norte-americano,  Glenn Greenwald, editor-chefe do site The Intercept, estendendo-se também tal crítica à Folha de São Paulo - que estranhamente - resolvera estabelecer "uma parceria" com o jornalista.


Fonte: Agência Caneta.com.

Moro escreveu: “Um pouco de cultura. Do latim, direto de Horácio, parturiunt montes, nascetur ridiculus mus”, que em um sentido geral pode ser traduzida como algo: "Montanha pariu um rato".


Em contraponto a Moro escreveu Dino: "Atuando na área jurídica por 30 anos, nunca me interessei por expressões em latim. Sempre tive como objetivo escrever e falar corretamente em português. Tem sido mais útil". 

Qualquer pessoa que conheça o mínimo do campo do Direito sabe que expressões em latim são comuns para os profissionais desta área. Um  ex-juiz que se arvora ao posto de intelectual alegando, inclusive, ter sido aprovado em primeiro lugar no concurso de juiz, portanto, à frente de Moro, dizer uma frase tola destas, demonstrando assim, total desprezo pela alta cultura jurídica, não pode ser levado a sério, pelo contrário, deveria ser ignorado caso não ocupasse o mais alto cargo do estado.

Flávio Dino se engana ao pensar que atingiu Sérgio Moro ou qualquer outro operador do Direito com tamanha confissão de ignorância e falta de interesse em se aprofundar nas sagradas letras da ciência do Direito, pois, compreender expressões em latim, não significa apenas um verniz de intelectualidade, posto que, de fato certos termos são autoexplicativos, ou seja, compreender o bom Direito significa também conhecer suas raízes, o que Dino; com sua confissão demonstra não entender. 

Talvez por isso ao invés de se voltar às suas funções constitucionais de governador de estado, utiliza-se do cargo para defender corruptos e pior, em pleno exercício do cargo, ao invés de trabalhar em prol do povo sofrido do estado, estava fazendo visita para um dos condenados da Lava Jato o ex-presidente Lula.


Em tempo

Segundo a Folha de São Paulo, as mensagens atribuídas a Moro e também aos procuradores vinculados a Lava Jato, vazadas pelo site The Intercept, seriam autenticas. Diante de tal afirmativa feita pelo jornal paulista se impõem algumas perguntas que não podem ser desconsideradas, tais como: desde quando a Folha de São Paulo é autorizada a realizar perícia? Que base técnica um jornal, declaradamente contrário a um determinado governo pode autenticar provas? 

É evidente que o ex-juiz e atual ministro Sérgio Moro não está acima das leis. Caso tenha cometido erros sejam eles graves ou não, estes devem ser devidamente apurados, pois, a justiça vale para todos, porém, simplesmente imaginar que palavras de jornalistas com claro viés político são válidas para incriminar alguém é rasgar a Constituição para usar uma frase que essa turma adora.

Todo o conteúdo vazado e o que ainda não foi publicado precisam ser periciados por profissionais tecnicamente qualificados e imparciais, para que se comprove sua autenticidade ou não. Leve-se em consideração ainda que, independente da autenticidade, as mensagens, a priori, foram conseguidas de forma irregular, muito embora, o referido site que divulgou alegue ter recebido de fonte anônima.

Sem entrar nos meandros técnicos do sigilo da fonte, algo garantido pela lei brasileira, o mais importante é deixar claro uma questão: a Folha de São Paulo ou qualquer outro jornal não tem autoridade jurídica ou técnica para autenticar o suposto material, haja vista, isto ter que ser feito por profissionais qualificados e autorizados pela justiça, onde a imparcialidade e o amparo legal se faça presente. No mais, só nos resta esperar para saber se o tal conteúdo de fato é verdadeiro ou se se trata apenas de mais uma estratégia de corruptos para fugir do império da lei.
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