O plano de contingenciamento de recursos, por falta dele, pelo governo Bolsonaro, atingiu praticamente todas as pastas ministeriais. Todavia, o anunciado pele Ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi o que mais gerou repercussões nas mídias tracionais e redes sociais. Mesmo que de forma equivocada, e potencializada pelo oportunismo de grupos da esquerda, essa repercussão foi convertida em manifestações por todo o Brasil. [*] [*] [*]
Quem acompanhou o ato pode notar que a quase totalidade dos participantes destes protestos eram composições de "Lula Livre", "Machistas não Passarão" e "Marcha da Maconha" que se aproveitaram da oportunidade para encaixar temas difusos e reunir pessoas pouco ou sem real comprometimento com uma educação verdadeiramente de qualidade. Somado a isto, estes "agregados" contaram ainda com erros infantis do próprio Governo, que não se contentou-se e reservou-se em expressar apenas as razões técnicas pelo contingenciamento, mas também insuflaram uma batalha contra a alienação ideológica, que sim é justificável e notória, mas longe de ser oportuna e adequada, como na frase do PR Bolsonaro definindo os manifestantes como "Idiotas Úteis", de fato são, mas, esta frente e modo de combate, não competem mais ao Presidente.
Manifestações pró-impedimento ex-presidente Dilma |
Depois deste "tsunami", na ressaca após primeira grande manifestação popular, o que fica estampado na mídia e propagado aos cidadãos é o discurso no qual o Presidente Bolsonaro acabara por perder seus últimos aliados e está a beira de um colapso.
O erro (proposital) desta constatação é que nesta conta foram subtraídos como dissidentes do bloco do Governo, todos os grupos de articulações de cunho Liberal, todos os Deputados Federais e Senadores ditos "moderados", que compõem o "centão" e também grande parte, ou metade da juventude universitária e intelectuais, bem como todos os formadores de opinião posicionados ou rotulados de direita.
O fato é que todos ou a maioria destes "fieis" nessa balança, nunca apoiaram o então candidato Bolsonaro e de fato nunca apoiaram o governo Bolsonaro. Para qualquer um fazer uma constatação, basta perguntar para cada eleitor, conhecido seu, do Presidente, qual a sua opinião.
Por fim, a manifestação popular marcada para o dia 26 de maio, tão legitima quanto a descrita no início desta matéria, como as que ocorreram no período de campanha e também as ocorridas na época do impedimento da ex-presidente Dilma, está sendo taxada pelos "dissidentes" e oposição como "autoritária". Argumentação sustentada mais uma vez por falha do próprio Governo, que na figura do Presidente e alguns Ministros cogitam participar e não se eximem dos atos, que se concretizadas, será um erro tremendo. Todavia, retiradas as figuras governamentais, por que os apoiadores do Governo não podem se manifestar? Apenas a oposição pode? Todo o "poder" (Executivo, Legislativo e Judiciário) é Governo? As reivindicações são muito clara: Estruturação Ministerial, Lei Anti-crime, Reforma da Previdência; e democrática. Pressionar o Congresso por um Impedimento é legítimo mas o mesmo para pedir celeridade e compromisso na aprovação das reformas necessárias não é?
Bolsonaro perde o apoio de quem nunca o deu
Revisado por
em
22:47
Rating:
Nenhum comentário: