O Real$ interesse dos "artistas" e personalidades midiáticas com a política e a justiça social




A política no Brasil, desde a eleição de 2018,  que deu a vitória a Jair Bolsonaro na disputa ao cargo de presidente da república, tem elevado bastante à temperatura. É possível afirmar, categoricamente, que a eleição foi mais quente do que a de 2014 e olha que aquela foi bastante tensa. Em verdade, mesmo depois da eleição a temperatura continua alta, pois, a turma da resistência não dá sossego e claro que isso gera,  por sua vez, a reação dos bolsonaristas. As redes sociais são o palco dessas disputas ideológicas.
É notória que nas redes sociais, nos programas de TV e rádio não se fala noutra coisa. Nas associações de bairro, igrejas e em muitos outros lugares também, é a política que toma conta dos debates e conversas. Hoje todo mundo se define, seja Direita, Esquerda, centro ou liberal. É bem verdade que o Centro e os liberais mais moderados são minoritários no debate, pois a tônica da guerrilha virtual está forte entre a direita e esquerda.
Sem dúvida alguma, esse despertar político, por se compreender a política é algo positivo para  o país, porém, mais importante do que discutir a política é saber o que motiva as pessoas envolvidas em tal discussão, ou seja, compreender quais são os interesses que estão encobertos pelos discursos, por vezes pomposos, pois discursos bonitos e emocionais podem esconder interesses mesquinhos e até mesmo, criminosos e é isso que  este artigo pretende tocar.
Passemos então a compreender como, sobretudo, artistas e personalidades da televisão, sejam apresentadores, jornalistas, atrizes, humoristas entre outras tem se comportaram na mídia a respeito da eleição passada e igualmente a respeito deste começo da gestão do governo Bolsonaro, pois sabemos que eles têm poder de influenciar pessoas e por conta disso, o que dizem, tende a repercutir seja positiva ou negativamente.
Diante de tal constatação, o que chama a nossa atenção, não é o fato destas personalidades midiáticas, se manifestarem sobre a política ou opinarem a respeito do governo, afinal também são cidadãos, mas sim, o oportunismo que é uma marca que eles não conseguem disfarçar diante dos olhos mais atentos.
Pelo que levantei, a respeito do assunto, uma das personalidades envolvidas na campanha de oposição ao candidato Jair Bolsonaro na última eleição,  a atriz Deborah Secco, fora condenada na justiça do Rio de Janeiro a devolver 159 mil reais aos cofres públicos. Improbidade administrativa, enriquecimento ilícito são alguns dos crimes que a mesma responde segundo as informações disponíveis. E não fica por aí, pois a família dela  está, segundo, a mesma acusação, também envolvida no caso e juntos devem devolver mais de 400 mil reais aos cofres públicos.


Outra celebridade que resolveu ser moralistas, mas que tem teto de vidro e, portanto, não cabe ser moralista, é colega de profissão de Deborah Secco. Falo do ator (ator?), Dado Dolabella. Sim, eu sei, deve ser espantoso para o leitor (a) observar a cara de pau deste cidadão agressor de mulher, preso por não pagar pensão alimentícia, querer posar de bom moço e apontar o dedo para outras pessoas.
É até um deboche este cara dizer que é um defensor das mulheres, visto que ele tem uma ficha corrida de agressões. Mesmo sendo um ultraje, as feministas nada disseram a este respeito, pois como sempre, elas se calam naquilo que é conveniente a causa esquerdista que elas defendem, afinal, é isso (a causa esquerdista) e não as mulheres que são o real interesse destes grupos de feministas.


Temos ainda, o jornalista e apresentador Paulo Henrique Amorim, editor do site Conversa Afiada - que está mais para conversa fiada - o qual  foi condenado por injúria racial, em um caso, envolvendo o também jornalista Heraldo Pereira da Rede Globo. Esse cidadão que adora esbravejar contra o juiz Sérgio Moro e tantas outras personalidades e grupos, especialmente, os de direita ou liberal, é um notável racista querendo pagar de moralista em favor dos pobres e oprimidos.



Não podemos nos esquecer de Netinho de Paula, agressor de mulher e que também espancou o humorista “Vesgo” do Pânico. Este cidadão que é político e foi filiado ao PC do B, partido coligado historicamente ao PT, inclusive, tendo dividido chapa na última eleição de 2018 e que tem Manuela D' ávila como símbolo, nunca foi censurado pela esquerda, tanto é que continua no meio político de esquerda, sendo seu atual partido o PDT do candidato derrotado Ciro Gomes que como se sabe, é também um camarada bastante truculento e preconceituoso, pois, durante a eleição fora processado pelo vereador do DEM por São Paulo, Fernando Holiday (MBL) por chamá-lo de capitãozinho do mato. Novamente silêncio total das esquerdas.



A candidata a vice do PT na última eleição, Manuela D'ávila ou Manu, como gosta de ser chamada, a qual se diz defensora das mulheres, nunca se posicionou contra esses casos de Netinho de Paula ou do Ciro, ao contrário, é amiguinha dos citados. Ela e demais esquerdistas só acham que são fascistas aqueles (as),  cujas posturas, se chocam com as pautas e interesses politiqueiros dela e de seus aliados. Os que concordam ou votam na esquerda podem falar contra gays, mulheres, negros, idosos, eles não ligam.
Diante disso tudo que elencamos acima, não é demais afirmar que é muita incoerência para esses artistas e personalidades da política ou da mídia em geral, pois, se eles realmente fossem pessoas sérias, mesmo que discordássemos deles e suas posições, respeitaríamos em deferência a sinceridade, mas, definitivamente, não é o caso. 



Na realidade, é mais do que incoerência, é proposital, pois não pense você leitor (a) que estas pessoas não tem a real noção de quão contraditórias elas são, elas sabem, mas não ligam, pois o único propósito que às motivam é chegar e manter o poder político e econômico. Não acredite na sinceridade dos discursos paz e amor, de justiça social, de combate à desigualdade, etc., isso tudo são meras fraseologias baratas para enganar os incautos.
Posso dizer que a lista de artistas e personalidades que são profissionais da corrupção e da falsidade é grande, mas esses são representativos, pois a intenção aqui não é mudar sua visão ou censurá-lo por gostar dessas pessoas, mas tão somente, demonstrar que estes artistas não tem moral para falar de ninguém, posto que tenham também seus pecados  morais e, portanto, não podem atirar pedras. 
Não é difícil imaginar que eles estão apenas com medo de perder a mamata da Lei Rouanet e outros benefícios por estarem apoiando determinados políticos ou grupos de pressão. Podemos também conjecturar que outra razão dessas críticas vazias e hipócritas se deva, igualmente, posar de engajados nas causas sociais, por isso leitor (a) fique atento para não ser ludibriado pelos famosos, como também, ser motivado por políticos que dizem defender mulheres, negros, gays e outras minorias como eles gostam de chamar determinados grupos, mas que na realidade, apenas usam estes para seus propósitos nefastos.
O dinheiro dos pagadores de impostos não pode ser desviado para enriquecer artistas corruptos que esbravejaram contra candidatos J, mas não esbravejam contra candidatos H ou mesmo L, pois se fosse pelo bem do país e pela moralidade pública, primeiro eles não cometeriam crimes como os citados acima, como também, condenariam os que assim agissem, independentemente, de cor partidária ou ideológica e, obviamente, não tem sido o caso dado os muitos exemplos que foram referidos no presente artigo.

FONTES:
Justiça do RJ condena Deborah Secco a devolver verba pública. Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/11/justica-do-rj-condena-deborah-secco-devolver-verba-publica.html> 


Paulo Henrique Amorim é condenado por injúria racial contra Heraldo Pereira. Disponível em:<https://www.conjur.com.br/2018-jun-09/paulo-henrique-amorim-condenado-injuria-racial>



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