Será o fim da velha ideia, "abrasileirada", de campanha eleitoral?

É incrível a postura de parte da população brasileira para com o uso de dinheiro público, principalmente com aquele que sabidamente é de origem ilícita, nas campanhas eleitorais. O chamado eleitor viciado é um fenômeno, como diria um certo amigo: INDIZÍVEL (indescritível). É um misto de: Espírito de cão vira-lata, com sua passividade; Espírito de rato, com sua permissividade à corrupção. [i]

Imagem: congressoemfoco.uol.com.br
Partindo dessa premissa, teçamos a seguinte ponderação a despeito. 

Em época de campanha eleitoral é comum por parte de partidos, coligações e candidatos, as famosas carreatas para demonstrar sua força e exibir seu eleitorado, apaixonado, que sagrará sua jornada vitoriosa. Pagamento de pessoas para divulgação de campanha, pagamento de adesivação de carros, dentre tantas outras ações, todas, a um custo de impressionar.

Nas últimas eleições federais, deslumbramos em todo o território nacional algo nunca visto. Pessoas que realizaram campanha de forma voluntária, gratuitamente. Promovendo carreatas, produzindo e divulgando materiais em mídia impressa e digital, divulgando informação, esclarecendo dúvidas políticas por grande parte do eleitorado brasileiro, com ideias e programas de governo ainda desconhecidos pelas multidões. Efeito que contraria e amedronta a classe política hegemônica nos quatro cantos do país. 

Em contra partida, estas ações não ganharam grandes destaques em jornais, revistas e nos periódicos de maior alcance, isso pareceu não lhes interessar. Não é imprudente dizer que esse espírito de cão vira-lata, observado no comportamento dos eleitores viciados, parece se repetir nos grandes meios de comunicação.

Talvez seja perspicaz, DIZER, que estes novos ventos, definirão o novo modo de operar em campanhas eleitorais, e os que agirem no modo antigo tendem a serem derrocados. Há uma máxima que diz: As palavras convencem, mas o exemplo arrasta; Se com essa modalidade de fazer política, o brasileiro consegui eleger seu maior representante político, não é arriscado sonhar que daqui em diante, esta seja a forma vigente e enfim a república se torne de fato uma REPÚBLICA. Mas isso, só o próximo pleito (2020), em que o embate se dará rua a rua de cada cidade do Brasil, dirá. [i]
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