Políticas de Estado ou de Governo

Como um simples tweet, o general Villas Bôas (@Gen_VillasBoas) conseguiu deixar toda a mídia (Estranhamente o porquê) e seus 'protegidos' polvorosos. Segue o texto:
No entanto, felizmente, longe de satisfazer o desejo do 'Intervencionistas', mas suficiente para borrar as calças dos 'Comunistas', as palavras do Comandante do Exército brasileiro foram apenas uma afirmativa prática do que é o sentido do seu trabalho como militar, e defensor do Estado. Objeto esse, corriqueiramente incompreendido na sua forma conceitual pela grande maioria dos brasileiros, quem em muitos casos, o sinonimizam com o termo Governo.

General Eduardo Villas Bôas - foto: fundacaoastrojildo.com.br
Expliquemos. Estado, corresponde a todas as instituições que representam, organiza e atendem os anseios do seu povo. Zelando pela manutenção desta unidade, principalmente, a longo prazo. Governo, é apenas um agente, políticos destacados à administrar e cuidar das necessidades operacionais, emergenciais e urgentes da população. As Forças Armadas, o que inclui obviamente o Exército, não faz parte e não obedece ao Governo. O mesmo se aplica ao Judiciário, que na figura do Supremo Tribunal Federal (STF), levou nesta noite de terça-feira (03 de abril), um "faça-me refletir" do General Villas Boas, para que eles, no importante julgamento do dia 04 de abril de 2018 lembrem-se a quem eles servem, se ao Governo (Que no caso do STF, o chefe de Governo indica seus membros), ou ao Estado.

Destarte, nobres leitores, para que nunca mas se faça confusão, lembrem-se da frase - Vãos-se os anéis, ficam os dedos. Governos são passageiros, vem e vão, o Estado é permanente. No Brasil, no âmbito político, temos um sistema legislativo bicameral, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Na teoria, os membros da primeira casa deveriam voltar-se à políticas de Governo, e a segunda, de Estado, na prática, é algo muito distante disso o que ocorre, pois o praticado atende apenas a interesses partidários e pessoais. Já no executivo, temos o Presidente da República como chefe de Estado e Governo, assumindo assim todas as atribuições que os cargos lhe competem, o que também de um modo funcional, tem se mostrado um desastre absoluto, a exemplo do nosso Presidente, sr. Michel Temer, sempre articulando para que eventuais denúncias a sua pessoa nunca sejam investigadas, manchando assim a integridade do Estado brasileiro, e acabando por falhar na sua própria função. Desta forma, o ideal seria uma separação dessas duas atribuições, mas este, é assunto para uma outra postagem.
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