Pau que bate em Marina bate em Flávio?

O maior erro dos defensores de um Estado mais forte e intromissivo, conhecidos como "de esquerda", é se posicionar quase que unissonamente na defesa de ídolos, na sua maioria políticos sem nenhum caráter e que transgridem as leis e as normas sociais de forma despudorada e progressiva. Mas estes, ganham dos seus seguidores um excludente de ilicitude, algo muito bem descrito em uma postagem anterior (Ler) do Bancada Conservadora.

Recentemente, com a prisão do ex-presidente Lula (PT), o mantra: "Mas e o Aécio?" [Referência ao senador Aécio Neves (PSDB-MG)] que seus seguidores bradavam não para clamar por justiça ou mostrar indignação com a corrupção, mas como álibi para sua idolatria, ficou mais forte. A alegação é de perseguição política, que penaliza uns, do PT e amigos, e ignora outros, PSDB e amigos. Como se de fato esses dois lados, da mesma moeda, fossem antagônicos. Rivais de fato, mas apenas na disputa do comando da "máfia".

Para a satisfação dos que realmente desejam o combate à corrupção, na última semana, o senador mineiro Aécio Neves virou réu em um dos vários processos seus que correm no Supremo Tribunal Federal (STF), e há uma grande expectativa que o mesmo venha a ser condenado, perca seus direitos eleitorais ou quem sabe até preso. Outro tucano (Filiados ao PSDB) que passa por problema similar, mas na Justiça Eleitoral, é o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), atual presidenciável pela sigla.

Esclarecida esta novela, chegamos à questão desta matéria: Os ataques a quem apoiou a campanha presidencial de Aécio nas últimas eleições (2014). Vídeos de artistas da tele dramaturgia e musicais são propagados não somente com o intuito de refrescar a memória da população, mas de envergonhar os próprios artistas e aos que igual eles seguiram suas escolhas. Tudo isso, digamos de passagem, justo!

No entanto, o maior ataque é sem dúvida feito a ex-senadora Marina Silva (REDE-AC), presidenciável que em 2014 optou por apoiar Aécio no segundo turno, e não a ex-presidente e candidata a reeleição, Dilma Russeff. Por ocasião, a Senadora é uma figura antiga de esquerda, e até o presente momento, é um dos poucos nomes que não está envolvidos em investigações criminais.

Aécio Neves e Flávio Dino, eleições de 2014. foto: diariodopoder.com.br
Desta forma, gostaria de indagar aos eleitores maranhenses, e o sr. governador Flávio Dino (PCdoB-MA)? O que dizem a ele, política é política? O partido é que manda? Ou ele pode ter se enganado?

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