Gov. Flávio Dino, leia-o nas entrelinhas

Nosso governador, sr. Flávio Dino (PC do B), é uma figura bastante ativa na famosa rede social, Twitter (@FlavioDino). No entanto, não adianta apenas seguir-lo e ler seu feed de tweets. O principal para entender essa figura pública é analisar seus likes cuidadosamente.

 Governador Flávio Dino (PC do B) - foto: oimparcial.com.br

Nessa Páscoa, podemos citar um like especialmente interessante, segue o tweet:

Acho engraçado essa sexta-feira Santa e todo mundo comovido com o sofrimento de Jesus mas ninguém fala dos soldados romanos que morreram né? Direitos humanos só pra esse tal de Jesus, os soldados mortos não recebem nenhum feriado muito menos um dia Santo!

— Adrieli Schons (@Adrieli_S) March 30, 2018

A princípio, alguns interpretaram o tweet como um ataque a fé cristã e a data em especial, o que de fato pode ser uma "brincadeira" de mau gosto. Todavia, há uma mensagem mais específica nestas palavras. Uma sátira a todos os cidadãos que diariamente manifestam-se indignados com o caus da segurança pública. Onde regularmente parece que só os "bandidos" se beneficial desse sistema penal, e às vítimas apenas o ônus e o pranto. No tweet, Jesus como bandido que recebe assistência do "pessoal dos Direitos Humanos", cria um antagonismo ente o sacro e o cotidiano do brasileiro contemporâneo.

Tweet de Adrieli Schons que o Gov. Dino curtiu

 Não entraremos no fato da sra. Adrieli Schons fazer uma correspondência em demasia, pobre, dos fatos bíblicos e todo contexto e simbolismo que a figura de Jesus Cristo representa. Vamos considerar também que que a autora do tweet e o sr. Governador também não tiveram intenção alguma em ofender o cristianismo, que este último, além de comunista declarado, também se intitula cristão (Falaremos nisso em outra oportunidade).

Sendo assim, o que sobra, é o governador do estado do Maranhão fazendo pouco caso de todos os cidadãos, não só maranhenses, que diariamente vivem no medo e temem por seus bens, incluindo o pricipal, a vida. E que grita, ou ao menos pensa: "Chega de Direito ParaOsManos, queremos Humanos Direitos". Por fim, fica a mensagem do General Villas Boas (@Gen_VillasBoas)

Das ações similares no combate à insegurança pública depreendidas do estudo comparativo em outros países, destaco como 3º ponto que: A sociedade deve ser estimulada a reagir à ideia de que “o criminoso é vítima da mesquinheza social”. Vítima é a sociedade. Criminoso é criminoso!

— General Villas Boas (@Gen_VillasBoas) March 31, 2018