O Conservadorismo

Para introduzir o pensamento filosófico conservador, nada melhor que citar a maior referência contemporânea neste tema, o britânico Roger Scruton.

Estátua de Richard Hooker, para uns, o pai do conservadorismo
A ideia de conservadorismo de Scruton - em alguns casos chamado de "paleo-conservadorismo" - poderia chocar as sensibilidades daqueles conservadores "que veem isso como pouco mais que o funcionamento do livre mercado. O conservadorismo, diz Scruton, não é uma automática hostilidade contra o Estado, e nem o desejo de limitar as obrigações do Estado para com o cidadão.

Pelo contrário, o conservadorismo considera o indivíduo não como a premissa, mas a conclusão da política, uma política que se opõe fundamentalmente à ética da justiça social, à igualdade de posição, renda e realização, ou à tentativa de trazer instituições importantes da sociedade (como escolas e universidades) sob controle do governo.

A perspectiva conservadora, diz Scruton, não é ultrapassada nem irracional. Pelo contrário, é a alternativa política mais razoável. Os males do socialismo, afirma ele, estão exatamente onde seus partidários encontram seus pontos fortes, e as condições para a credibilidade do socialismo desapareceram há muito tempo. Nem o socialismo nem o liberalismo podem chegar a um acordo com a real complexidade da sociedade humana, e ambos parecem plausíveis apenas porque desviam a atenção do que é real para o que é meramente ideal.
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